
A história do lince-ibérico (Lynx pardinus) é, há já algum tempo, marcada pelo esforço que nos últimos anos tem sido feito para travar a sua extinção. Entre os anos 1960 e 1990, perdeu-se 80% da sua área de ocorrência, tendo algumas populações perdido até 75% dos efectivos em 10 anos. Em 1500 a.C. o Lince-ibérico ocupava toda a área entre Portugal e o Cáucaso, confinando-se posteriormente à Península Ibérica, que ocupava na totalidade em meados do século XIX, sendo ainda muito comum no sul no início do século XX. Contudo, nos dias de hoje é o carnívoro mais ameaçado da Europa e o felídeo mais ameaçado do mundo, e encontra-se classificado como espécie Criticamente em Perigo (CR) pelos Livros Vermelhos de Portugal e pela UICN, onde se incluem as espécies que enfrentam um risco extremamente elevado de extinção na natureza. Também se encontra protegido pela Convenção de Berna (Anexo II) e pela Convenção que regulamenta o Comércio de Espécies Selvagens (CITES - Anexo I A), sendo considerado pela Directiva Habitats como uma espécie prioritária.
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